listas descompromissadas #2 – portishead/dummy

se você acompanhou a postagem anterior, viu que eu comecei a falar sobre as “listas descompromissadas”. como o tema da lista era triphop, aí vai o 1o disco da lista. vale lembrar que aqui não há preocupação com ordem de relevância ou coisa parecida. são apenas notas a respeito desses álbuns. 😉

"it's a fire..."

eis o disco da ocasião: portishead – dummy. tomei ciência da existência do disco (e da banda) em 98, ou seja, 4 anos depois de seu lançamento. eu diria que foi praticamente amor à primeira vista! “mysterons”, “it’s a fire”, “pedestal”, e o mega hit do disco – “roads” – são petardos animais. claro que não são tapas na orelha, porque não é essa a proposta do estilo, mas seguramente consigo me imaginar em um “bourbon street” aqui em gotham city, fazendo parte de um filme noir, vendo a beth gibbons cantando como se “hanging on in quiet desperation” estivesse, saca?

“roads” fez muito sucesso e para espanto de muitos ela felizmente não ficou cansada. porém, se você me perguntar qual das versões eu escolheria – a da banda, ou a dos caras do “my dying bride” -, eu ficaria com a segunda. o cover não chegou a ser tão matador quanto o cover os gajos do mogwai fizeram para “don’t cry” (eles realmente conseguiram capturar a deprê que a música tem, quando removeram aquela cara meio hard rock/rock ‘n roll), mas vindo de uma banda de doom, tenha certeza de que ficou bem “feliz”.

vale mencionar que a banda lançou um disco contendo remixes de “sour times” e “glory box”. o nome do disco: “glory times”. dentre todas as versões existentes para as duas músicas eu fico com “airbus reconstruction” e “toy box”. a primeira tem uma levada bem diferente do ar pesado e soturno do disco. os riffs de guitarra, bem distorcidos e escancarados, dão à música um ar bem festeiro e animado, bem distinto da versão original. e “toy box”… essa é de tirar o fôlego com uma linha de baixo matadora e um wah-wah que se encaixa não só perfeitamente como nos momentos exatos. os solos de guitarra nos mostram que não é necessário tocar 500 milhões de notas por segundo para que um solo seja campeão. se liga ae, malmsteen!

próxima parada: portishead/portishead.

listas descompromissadas – triphop!

tempos atrás eu tinha um projeto de motovlog. nisso veio uma mudança de cidade, e a moto passou a ficar mais tempo na garagem do que na rua. com isso, o diário motociclístico acabou ficando de lado.

em uma das ocasiões eu saí com uma idéia na cabeça: por que não fazer listas descompromissadas? diferentemente do protagonista de “alta fidelidade”, que sempre organizava as coisas como “as 5 mais”, me permiti elaborar algo mais relaxado, sem incorrer na problemática de ser injusto com essa ou aquela banda.

a lista descompromissada da ocasião fala de #triphop. movimento surgido na ilha da rainha múmia, cujos nomes mais conhecidos – e que caracterizam o movimento – são: tricky, portishead e massive attack.

pra vocês verem… nesse vídeo eu acabei deixando o tricky de lado, falando bem mais dos outros dois grupos. 😬 evidente que isso não quer dizer que tricky seja ruim (“hell is around the corner” é duca!), mas simplesmente não me ocorreu. xD

ao longo dos próximos dias eu posto algumas observações pessoais sobre os discos que citei no vídeo. o link para íntegra dele está na bio. 😉 e como o de costume, se você curtiu, então deixa aquele xoinha, bem como um comentário. =) Viel Spaß!